Aula 06 - 17/03
Aula 07 - 27/03
Foi feito um teste de leitura do capítulo 1 do livro
Patrimônio
- Pessoa Física
- Pessoa Jurídica
- Consolidado
- Parcelas do Patrimônio
A contabilidade não
se prende ao conceito jurídico de patrimônio.
Consolidado é um
agrupamento de empresas distintas, mas que todas ficam debaixo de um mesmo
"guarda-chuva", dum mesmo grupo econômico.
Por exemplo: A comprou B. A emite um balanço próprio. B
emite um balanço próprio. AB emitem outro
balanço.
Foi citada a Enron,
que constituía novas empresas (cerca de 20 no total), cada uma em nome de um
laranja, que normalmente eram seus diretores.. Essas novas empresas faziam
empréstimos (avalizados pela própria Enron) e repassavam o dinheiro para a
empresa.
Havia uma brecha
legal que a partir de certa % do capital que deveria integrar o balanço
consolidado da entidade. Como a Enron cuidava para sempre ter % de participação
menor do que a exigida legalmente, não constava em seus balanços consolidados
as tais empresas que faziam o empréstimo, que estavam todas f**idas (fALidas,
galera! Falidas. Pensaram o que? Que era palavrão?)e devendo até as cuecas.
Na Contabilidade
existe um conceito que diz que a essência prevalece sobre a forma. Isso será
estudado após a prova.
Só uma relembrança
de como funcionam essas normas do IASB:
Elas chegam aqui
através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Esse órgão não tem poder de
polícia.
O Conselho Federal
de Contabilidade pega esse pronunciamento do CPC e lança uma resolução, na base
do Ctrl+C Ctrl+V (Copia e cola).
Agora o
pronunciamento não é mais opcional, e sim obrigatório, uma vez que o CFC é o
órgão que regulariza a profissão.
Por isso que na prática tanto faz a estrutura ser do CPC 00 R-1 ou Resolução 1374/11 do CFC.
A estrutura
Conceitual CPC 00 (Resolução 1374/11 do CFC)
O texto é dividido
em OB´s, não por seguir a tabelinha, mas sim por seguir OBjetivos.
Finalidades e Status
Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos.
Alcance
Os capítulos 1 e 3
já foram terminados, sendo o 1 estudado no 1º bimestre e o 3 no 2º.
O capítulo 2 não
está pronto.
O capítulo 4 está um
Fransteinzinho, com apenas uma parte do texto anterior (2009) valendo.
Estudaremos essa coisa no segundo ano de curso.
OB1. O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral constitui o pilar da Estrutura Conceitual. Outros aspectos da Estrutura Conceitual – como o conceito de entidade que reporta a informação, as características qualitativas da informação contábil-financeira útil e suas restrições, os elementos das demonstrações contábeis, o reconhecimento, a mensuração, a apresentação e a evidenciação – fluem logicamente desse objetivo.
OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral (*) é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.(*) Ao longo de toda a Estrutura Conceitual, os termos relatório contábil-financeiro e elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro referem-se a informações contábil-financeiras com propósito geral, a menos que haja indicação específica em contrário.
OB2 - Definidas 3
categorias de usuários.
Investidores
Credores de
Empréstimos
Outros Credores
OB5. Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam. Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios contábil-financeiros de propósito geral são direcionados.
OB5 - Usuários 1º
das informações > usuários Externos
OB3. Decisões a serem tomadas por investidores existentes e em potencial relacionadas a comprar, vender ou manter instrumentos patrimoniais e instrumentos de dívida dependem do retorno esperado dos investimentos feitos nos referidos instrumentos, por exemplo: dividendos, pagamentos de principal e de juros ou acréscimos nos preços de mercado. Similarmente, decisões a serem tomadas por credores por empréstimos e por outros credores, existentes ou em potencial, relacionadas a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito, dependem dos pagamentos de principal e de juros ou de outros retornos que eles esperam. As expectativas de investidores, credores por empréstimos e outros credores em termos de retorno dependem da avaliação destes quanto ao montante, tempestividade e incertezas (as perspectivas) associados aos fluxos de caixa futuros de entrada para a entidade. Consequentemente, investidores existentes e em potencial, credores por empréstimo e outros credores necessitam de informação para auxiliá-los na avaliação das perspectivas em termos de entrada de fluxos de caixa futuros para a entidade.
OB3 - Necessidade e
tipo de informação
OB6. Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade.OB8. Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e necessidades de informação. Este Conselho Federal de Contabilidade, ao levar à frente o processo de produção de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de informações que atenda às necessidades do número máximo de usuários primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação não impede que a entidade que reporta a informação preste informações adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários primários.
OB´s 6 e 8 -
Informações básicas, pois todas as informações seria inviável.
OB9. A administração da entidade que reporta a informação está também interessada em informação contábil-financeira sobre a entidade. Contudo, a administração não precisa apoiar-se em relatórios contábil-financeiros de propósito geral uma vez que é capaz de obter a informação contábil-financeira de que precisa internamente.
OB9 - Por que a
administração não é primário
Lembrando que o foco
dessa normatização é dado pela escola americana, com enfoque no investidor e na
publicidade da informação. Ainda mantenho meu posicionamento sobre a
importância dos relatórios contábeis para administração, pois não é porque o
relatório é público que será proibido de ser utilizado para gerir a empresa.
Sem contar que os relatórios obrigatórios nada mais são do que as informações
detalhadas consolidadas que foram "simplificadas".
Ou seja, o motivo dessa normatização é o da informação pública. Ela deve ser pública principalmente pelos usuários externos, que terão praticamente só elas para tomar suas decisões. Os internos (principalmente o corpo administrativo da entidade) não precisam dessas regras, que são voltadas para a publicidade dos relatórios contábeis. Mas isso não quer dizer que tais relatórios sejam inúteis para eles.
Ou seja, o motivo dessa normatização é o da informação pública. Ela deve ser pública principalmente pelos usuários externos, que terão praticamente só elas para tomar suas decisões. Os internos (principalmente o corpo administrativo da entidade) não precisam dessas regras, que são voltadas para a publicidade dos relatórios contábeis. Mas isso não quer dizer que tais relatórios sejam inúteis para eles.
Aula 07 - 27/03
Foi feito um teste de leitura do capítulo 1 do livro
Respostas:
Concordo
Concordo
Discordo
Discordo
Concordo
Corrigir
as questões começadas na aula passada
2
- A contabilidade pode ter como objeto qualquer um que precise de informações
de ordem contábil
Lembrar
que pode ser PF, PJ Consolidado ou Divisional.
3
- através das informações repassadas à sociedade...
Nas
demonstrações tradicionais você não encontra algumas informações, mas muitas
empresas escolhem publicar o balanço social, mesmo não sendo obrigatório.
4
- Desempenho: resultados do exercício. DRE
Financeiras:
Capacidade de gerar caixa. BP
Patrimoniais:
BP
Mudanças
na situação financeira: DFC
5
- Gerenciais, orçamento, composição de preços.
Demonstrações
não obrigatórias no Brasil, mas que podem vir a ser. Por exemplo: Balanço
Social
Não
é mais obrigatória mas antes era: DOAR (Demonstrações das Origens e Aplicações de
Recursos) - Foi substituída pela DFC.
6
- Usuários primários: Investidores, credores por empréstimo e
credores-fornecedores
Investidores:
informações que devem ajuda-los a resolver sobre seus investimentos
Financeiras:
Capacidade em pagar empréstimos com juros
Fornecedores:
Capacidade em pagar o valor devido no vencimento
Governo,
Público em geral, colaboradores,
Interessados
nas atividades, regulamentar e estabelecer políticas públicas e arrecadação
Clientes:
Continuidade da atividade.
Empregados:
Estabilidade, continuidade da atividade
Público
Geral: ajudar a economia local.
A
questão 6 é conteúdo de prova.
Objetivo
e metodologia da contabilidade - Cap. 1 Teoria
Objetivo
Fornecer
informações para decisões
Problema
: esquizofrenia do usuário. Pode mudar sua opinião e passar a querer outra informação, simplesmente porque "Deus quis"
Gama
muito grande de usuários. Algumas necessidades são mapeadas, outras não.
Diversidade
de usuários com necessidades que talvez nem conheçamos ainda.
Duas
alternativas:
- Fornecer informações básicas que atendessem a todos os usuários.
- Fornecer informações específicas para todos os caminhos.
Para
Iudícibus devemos seguir um meio termo: fornecer informações básicas, porém
flexíveis.
Pág.
5
Quadro
Último
parágrafo "verifique
que a necessidade ou o desejo de maximização de fluxos de caixa aparece muitas
vezes."
Três
última linhas: "em
alguns países..."
Relatório
da Administrativa e Notas Explicativas podem fornecer informações que achar
relevante. O que flexiona um pouco as informações fornecidas.
Quarto
parágrafo da página 6: "Qual
a abordagem possível?... Por problemas de custo."
Segundo
parágrafo da página 7:
"O objetivo básico da Contabilidade...os objetivos da Contabilidade."
Vir
acompanhados
Voltado
para o futuro.
Abordagens
A
teoria contábil ou a própria contabilidade pode ser explicada sob várias
abordagens (ênfases) (baseado em
Hendriksen, da escola americana)
Como
a Contabilidade deveria apresentar-se
Ética
|
Comportamental
|
Macroeconômica
|
Sociológica
|
Sistêmica
|
Justa, verdadeira,
não tendenciosa, não enviesada para todos os usuários
|
É o oposto da
ética. Deve-se olhar o comportamento do usuário. Tem que levar em conta como
o usuário toma a decisão. Precisa levar em conta as necessidades específicas
dos usuários
|
Objetivos
econômicos
(Períodos de
Recessão e Expansão da economia)
(um porco
comunista passou por aqui)
|
Social; Não possui
uma finalidade somente econômica. Existem subdivisões: Contabilidade Social
(Balanço Social); Contabilidade Ambiental
(um ecochato
passou por aqui)
|
Essa é a que
estamos estudando.
1 - Identificar os
fatos das empresas.
2 - Registrar
3 - Relatórios
4 - Divulgar para
os usuários
Contabilidade
sistêmica interage com vários players (Empresas, governo, investidores...)
|
É inviável, pois é
muito subjetiva. Não leva em conta a necessidade dos usuários.
|
É inviável. Custo
muito alto. Ainda é objeto de muitos estudos.
|
É totalmente
inviável
|
Finalidade
principal é contábil. É objeto de estudo. Existe uma subjetividade (lembrar
de "quanto é o risco de derrubar barril de petróleo no mar")
|
Ética
não tem a ver com ética do profissional. A abordagem estabelece a subjetividade
As
abordagens se interrelacionam.
Custo
histórico = valor de aquisição
Existem
vários meios de avaliar um bem. Depende da informação que o usuário precisar
A
ética é a abordagem menos usada hoje, seguida pela macroeconômica.
Questões
deixadas conosco sobre o assunto (não são do livro)
Semana
que vem é a última aula antes da prova
Se
conseguir terminar o conteúdo, blz, senão pegará uma aula da Cidinha
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