quinta-feira, 8 de maio de 2014

InTeCo - Aula 11 - 28/04

Mais três aulas de princípios.
Matéria é importante.

Os slides serão entregues, mas os exemplos serão passados no quadro.

O que são princípios?



Princípio não é norma, é conceito.

Eles devem ser seguidos. Se não forem teremos problemas para alcançar seus objetivos (que é fornecer informações para tomada de decisões)

Os princípios surgiram na década de 30, nos EUA (GAAP´s) Princípios Contábeis Geralmente Aceitos.

Os princípios chegaram ao Brasil na década de 80.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

Primazia da essência sobre a forma não é um princípio, é base dos princípios.

Primazia da
Essência
X
Forma
Conceito da transação

Lei





      Leasing


Operacional                           Financeiro

Leasing Financeiro: Esse dá problema para a contabilidade, porque a natureza dele é de financiamento.

A legislação diz que o Leasing é um aluguel. Isso deu problema para a contabilidade. Passou o exemplo dos aviões em companhias de aviação.

No leasing operacional é tranquilo. A essência bate com a forma.

Exemplo da casa. Emprestou o dinheiro com a casa em garantia. Mas foi computado como uma compra da casa para posterior recompra pelo dono anterior. Uma das partes morreu e deixou um leve e indigesto pepino para a partilha de bens.

Por mais que foi lançado contabilmente como empréstimo, juridicamente não vale nada.

Não existe um princípio da essência sobre a forma.

Em vez de pensar: "prevalece a essência sobre a forma",  pense "o que vale SEMPRE é a essência". Daí não precisa nem pensar sobre forma. Diminui a chance de se confundir.
Então esqueça a forma. O que vale para nós é a essência da transação. Deixe que os advogados que se virem quanto a forma.
Registre a essência. Simples assim.


Antes existia hierarquia entre os princípios, hoje não mais. O livro está escrito com essa terminologia em mente. Mas os exemplos ainda são válidos.

Não são mais chamados de Princípios Fundamentais de Contabilidade, agora é só Princípios de Contabilidade.

Depois desses 6 voltaremos para a estrutura contábil.

Entidade (pg. 67-70)
Patrimônios não se misturam.
Na prática: A empresa não paga o mercado do sócio, nem a sua conta de luz, nem nenhuma outra conta pessoal. Se for preciso, rateio.

Continuidade (pg. 70-75)
Pressupõe que a entidade continuará em funcionamento por prazo indeterminado.
Continuidade -> valor de compra = custo histórico (base para mensuração)
Vida longa, não eterna.
Então NÃO é isso:

A contabilidade não mostra o quanto a empresa vale hoje, mas sim o seu custo.

Oportunidade

1º - Para as informações contábeis serem úteis ao processo decisório elas precisam ser apresentadas a tempo. Precisam ser tempestivas.
O que vale um balanço de 2005 em 2010?
Não serve para a tomada de decisão.
2º - Devem ser íntegras (completas)

Íntegras e tempestivas

Nenhum comentário:

Postar um comentário